Informações às 06/01/10 - 23:33
Peterhansel já se considera fora da luta pelo título Foto: David Santos Jr 1 Se o Rally Dakar fosse alvo de apostadores, certamente muita gente teria perdido dinheiro nesta quarta-feira. Isso porque o quinto dia de prova foi marcado pela queda dos favoritos Cyril Despres nas motos, Stephane Peterhansel nos carros e Vladimir Chagin nos caminhões.
Nenhum dos três pilotos venceu. E mais: Peterhansel praticamente se despediu da luta pelo título depois de cruzar a linha de chegada na 33ª colocação, a 2h14min35 do vencedor do dia, o americano Mark Miller. “Já não podemos pensar mais na vitória”, reconheceu o francês, que teve problema no eixo de transmissão traseiro.
“O resultado foi triste, porque perdemos o rali. Depois de 120 quilômetros, o eixo de transmissão traseiro se quebrou. Tivemos que desmontá-lo, o que não é fácil. Depois, ainda terminamos a especial com tração apenas nas duas rodas da frente”, lamentou Peterhansel, que despencou da liderança para a 10ª colocação na classificação geral – 2h04min49 atrás de Carlos Sainz.
Melhor para dois pilotos brasileiros: Maurício Neves, que se tornou o sétimo e Guilherme Spinelli, o nono. Ambos vêm ganhando posições nos últimos dias e já sonham com voos mais altos.
Dá-lhe, zebras - Despres não teve tanto azar quanto Peterhansel, mas assistiu à vitória do chileno Francisco Lopez Contardo nas motos, para a alegria do povo local. Até então, Lopez havia conseguido a quarta posição como seu melhor resultado – já é o segundo colocado na classificação geral, atrás apenas de Despres, que lidera com folgados 37min37 de vantagem.
“Estou encantado de estar no Chile, meu país. Tive problemas na Argentina e agora que estou em casa consegui vencer uma etapa. Só posso dizer que estou encantado e vou pensar na classificação geral”, resumiu Lopez, sem esconder o desejo de ser campeão do Dakar.
O espanhol Marc Coma, atual campeão do rali, é mais uma prova de que os favoritos não têm um ano dos melhores. “Tive mais um dia de problemas. É uma pena porque as coisas pareciam ser boas para esta etapa. Só que perdi uma roda e fui salvo pelo Luca Manca, que me emprestou a dele”, lamentou o espanhol, 19º no dia e oitavo no geral. “Esta claro que não é meu ano. Não sei o que fiz de mal para merecer isso”, completou, desolado.
Até a categoria Caminhões, que assistia ao domínio irretocável do russo Vladimir Chagin, apresentou novidades durante a quarta-feira. Firdaus Kabirov, o eterno vice-líder, conseguiu superar seu compatriota em 19 segundos e quebrou o aproveitamento de 100% de Chagin. Na classificação geral, no entanto, o atual campeão mundial segue folgado, com 26min08 de vantagem para Kabirov.
André Azevedo, terceiro colocado no segundo e terceiro dias de prova, se recuperou da péssima terça-feira e pulou do 13º para o 9º lugar no acumulado dos tempos. "Tivemos muita poeira pelo caminho, ultrapassamos mais de 60 veículos no trajeto. A etapa de hoje lembrou regiões que conheço da Líbia e do Marrocos, com desertos mais planos e alguns vales e canyons. Em resumo, foi um dia para testar a resistência tanto dos equipamentos quanto dos próprios competidores."
fonte: http://terra.webventure.com.br/coberturas/dakar201/conteudo/noticias/index/id/27356
Peterhansel já se considera fora da luta pelo título Foto: David Santos Jr 1 Se o Rally Dakar fosse alvo de apostadores, certamente muita gente teria perdido dinheiro nesta quarta-feira. Isso porque o quinto dia de prova foi marcado pela queda dos favoritos Cyril Despres nas motos, Stephane Peterhansel nos carros e Vladimir Chagin nos caminhões.
Nenhum dos três pilotos venceu. E mais: Peterhansel praticamente se despediu da luta pelo título depois de cruzar a linha de chegada na 33ª colocação, a 2h14min35 do vencedor do dia, o americano Mark Miller. “Já não podemos pensar mais na vitória”, reconheceu o francês, que teve problema no eixo de transmissão traseiro.
“O resultado foi triste, porque perdemos o rali. Depois de 120 quilômetros, o eixo de transmissão traseiro se quebrou. Tivemos que desmontá-lo, o que não é fácil. Depois, ainda terminamos a especial com tração apenas nas duas rodas da frente”, lamentou Peterhansel, que despencou da liderança para a 10ª colocação na classificação geral – 2h04min49 atrás de Carlos Sainz.
Melhor para dois pilotos brasileiros: Maurício Neves, que se tornou o sétimo e Guilherme Spinelli, o nono. Ambos vêm ganhando posições nos últimos dias e já sonham com voos mais altos.
Dá-lhe, zebras - Despres não teve tanto azar quanto Peterhansel, mas assistiu à vitória do chileno Francisco Lopez Contardo nas motos, para a alegria do povo local. Até então, Lopez havia conseguido a quarta posição como seu melhor resultado – já é o segundo colocado na classificação geral, atrás apenas de Despres, que lidera com folgados 37min37 de vantagem.
“Estou encantado de estar no Chile, meu país. Tive problemas na Argentina e agora que estou em casa consegui vencer uma etapa. Só posso dizer que estou encantado e vou pensar na classificação geral”, resumiu Lopez, sem esconder o desejo de ser campeão do Dakar.
O espanhol Marc Coma, atual campeão do rali, é mais uma prova de que os favoritos não têm um ano dos melhores. “Tive mais um dia de problemas. É uma pena porque as coisas pareciam ser boas para esta etapa. Só que perdi uma roda e fui salvo pelo Luca Manca, que me emprestou a dele”, lamentou o espanhol, 19º no dia e oitavo no geral. “Esta claro que não é meu ano. Não sei o que fiz de mal para merecer isso”, completou, desolado.
Até a categoria Caminhões, que assistia ao domínio irretocável do russo Vladimir Chagin, apresentou novidades durante a quarta-feira. Firdaus Kabirov, o eterno vice-líder, conseguiu superar seu compatriota em 19 segundos e quebrou o aproveitamento de 100% de Chagin. Na classificação geral, no entanto, o atual campeão mundial segue folgado, com 26min08 de vantagem para Kabirov.
André Azevedo, terceiro colocado no segundo e terceiro dias de prova, se recuperou da péssima terça-feira e pulou do 13º para o 9º lugar no acumulado dos tempos. "Tivemos muita poeira pelo caminho, ultrapassamos mais de 60 veículos no trajeto. A etapa de hoje lembrou regiões que conheço da Líbia e do Marrocos, com desertos mais planos e alguns vales e canyons. Em resumo, foi um dia para testar a resistência tanto dos equipamentos quanto dos próprios competidores."
fonte: http://terra.webventure.com.br/coberturas/dakar201/conteudo/noticias/index/id/27356
